3 ações essenciais para um Gestor de Obras

Por: Gabriel Andrade

01/11/2022

Você sabe o que fazer para não confundir responsabilidades com centralização de tarefas? Se não, veja essas 3 dicas para o Gestor de obras aplicar a descentralização planejada.

É muito comum alguns Gestores acharem que para que as coisas funcionem é necessário centralizar todas as tarefas e decisões em suas mãos.

Mas, esse pode ser um dos maiores erros que acabam impedindo o andamento da obra, e a entrega de resultados. Agora vamos no detalhe de como aplicar a descentralização planejada.

1 – Delegar Funções

Uma boa prática que deve ser realizada por vocês, Gestores de obras, é delegar funções. Mas lembre-se que delegar, não implica somente em atribuir uma tarefa a alguém da equipe.

Gestor de obras delegando.Realizar uma descentralização planejada, vai muito além disso.

Você, gestor de obras, deve capacitar a sua equipe para que seja possível estabelecer novos líderes, para que eles sejam também responsáveis por serviços e áreas específicas, pois uma pessoa só não é capaz de dar conta de tudo.

Você pode dividir esse líderes gestores em mestres, técnicos e encarregados, de acordo com cada tipo de serviço, específico.

2 – Formando novos líderes

Uma pessoa só não é capaz de dar conta de tudo, não é mesmo?

Principalmente no que diz respeito a gestão de obras que é composta, predominantemente por um trabalho em equipe, feito por pedreiros, engenheiros, mestres de obras, marceneiros, dentre outros.

A solução para esse tipo de problema, começa com uma descentralização planejada como falamos no tópico acima, e continua através do aprimoramento dos líderes da sua equipe.

Imagine que uma pessoa só dá conta de gerenciar apenas uma obra, mantendo a qualidade dos 4 pilares essenciais da gestão de obras: custo, qualidade e segurança e lucrando x%.

Agora, se em um time existem 10 líderes qualificados, imagine quantas obras essa empresa seria capaz de pegar, mantendo esses mesmo parâmetros de qualidade e melhor, quanto o x% de lucro aumentaria?

3 – Identificando um líder em potencial

A primeira coisa a se observar é se esse profissional tem conhecimento técnico, desejo de crescimento e consegue lidar bem com pessoas.

Podemos citar também proatividade, capacidade de realização e desenvolvimento, comunicação e habilidades comportamentais, pois liderança é algo a ser desenvolvido.

Aquela história que a liderança é um dom e só é possível de ser alcançada por uma pequena parcela dos profissionais é algo totalmente errado, pois em suma, não nascemos líderes.

4- Implementando a cultura de aprendizagem

Para que essa descentralização ocorra de uma forma eficiente, é preciso que você capacite a sua equipe, para isso você precisa aplicar o conceito de cultura de aprendizagem.

A cultura de aprendizagem nada mais é que um conjunto de práticas e ações realizadas dentro de uma empresa ou grupo, para desenvolver o potencial da equipe e colaboradores.

CONCLUSÃO

Descentralizar o serviço de forma planejada, treinando líderes e explorando o seu potencial de conhecimento, habilidades, liderança e atitude, pode mudar o rumo da sua gestão e dos seus resultados.

Portanto, aplique agora mesmo essas dicas na sua gestão.

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Vamos juntos!

AUTOR
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Gabriel Andrade

Engenheiro civil, formado pela Universidade Católica do Salvador, com especialização em Gerenciamento de Projetos pela FGV. Experiência em gerenciamento de obras comerciais e residenciais. Atuou como Coordenador de Orçamento e Planejamento da Coordenação de Infraestrutura da Rede Física vinculada a Secretaria de Educação do Estado da Bahia. Sócio-fundador do Engenharia de Alta Performance. Atualmente, proprietário da GA Soluções Construtivas.

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